Saiba como evitar brechas de segurança em celulares usados antes, durante e após a compra com dicas da ESET, multinacional de cibersegurança.
O avanço da digitalização na sociedade está impulsionando um novo mercado: o dos smartphones seminovos. No Brasil, a estimativa é de que a venda desses dispositivos aumentou mais de 52% nos últimos quatro anos, alcançando a marca de 5,5 milhões de unidades vendidas em 2024, conforme dados da IDC. No Reino Unido, um quarto dos smartphones vendidos em 2023 eram usados ou recondicionados, segundo a pesquisa GfK Tech360. Modelos de marcas prestigiadas, como Apple, dominam esse mercado, oferecendo economia de até 30% em comparação com aparelhos novos.
Riscos de segurança em smartphones seminovos
Especialistas em segurança cibernética alertam que smartphones seminovos podem ser alvos fáceis para cibercriminosos devido a software desatualizado, malware pré-instalado e falhas no processo de recondicionamento. Daniel Barbosa, Pesquisador em Segurança da ESET Brasil, destaca que dispositivos usados podem estar fora do suporte do fabricante, ou seja, não recebem mais atualizações no sistema operacional e ficam vulneráveis a ataques.
(...) É possível, ainda, que um usuário anterior tenha instalado malware para roubar informações pessoais e financeiras do próximo proprietário.
Ele recomenda verificar se o aparelho usado passou por revisões rigorosas e está utilizando um sistema operacional atualizado.
Procedimentos essenciais antes e após a compra de celulares usados
Para minimizar riscos, é crucial realizar pesquisas detalhadas sobre a fonte de compra, assegurando-se de que o vendedor é confiável e oferece garantia mínima de um ano. Hoje, esse item é comercializado desde pelos próprios fabricantes até varejistas, empresas de telecomunicações e vendedores particulares.
Evite dispositivos desbloqueados ou com acesso root, pois podem ter segurança comprometida. Após a compra, realize uma redefinição completa para apagar dados anteriores e atualize o software do dispositivo para a versão mais recente.
Sinais de malware e como proteger seu dispositivo
Fique atento a sinais de malware, como anúncios indesejados, aplicativos desconhecidos, desempenho lento e consumo excessivo de bateria.
Instale um software de segurança confiável para detectar e remover possíveis ameaças. Posteriormente, configure o bloqueio de tela, PIN ou autenticação biométrica. Fazer backups automáticos em nuvem também é uma prática para reforçar a segurança, especialmente se o aparelho for perdido ou furtado.
Os aplicativos requerem atenção especial. É recomendável apagar os não utilizados para minimizar a superfície de ataque e verificar as permissões ativas. Se o aplicativo solicitar acesso a mais do que o necessário, fique em alerta.
Melhores práticas de segurança para celulares seminovos
Ative criptografia e autenticação multifator para todas as contas no dispositivo, desligue conexões Bluetooth e Wi-Fi quando não estiverem em uso, e evite redes Wi-Fi públicas sem VPN. E-mails com links ou anexos suspeitos devem ser tratados com cautela para evitar phishing.
Daniel Barbosa, Pesquisador em Segurança da ESET Brasil, acrescenta:
Se há preocupação com os riscos de segurança de um celular usado adquirido, não se deve acessar nenhuma informação ou conta sensível ao usá-lo, como banco ou sincronização com as contas corporativas.
Se o dispositivo for usado para trabalho, siga as políticas de segurança da empresa para proteger dados corporativos. Os riscos descritos podem ser ampliados se os agentes da ameaça conseguirem usar o celular conectado como trampolim para acessar dados e sistemas corporativos.
Não há razão para que um telefone usado cause estresse indevido e riscos à segurança, desde que boas práticas sejam seguidas. E se decidir entregá-lo a outra pessoa, lembre-se de fazer um backup completo, apagar os dados e restaurar as configurações de fábrica.
Saiba como evitar brechas de segurança em celulares usados antes, durante e após a compra com dicas da ESET, multinacional de cibersegurança.
O avanço da digitalização na sociedade está impulsionando um novo mercado: o dos smartphones seminovos. No Brasil, a estimativa é de que a venda desses dispositivos aumentou mais de 52% nos últimos quatro anos, alcançando a marca de 5,5 milhões de unidades vendidas em 2024, conforme dados da IDC. No Reino Unido, um quarto dos smartphones vendidos em 2023 eram usados ou recondicionados, segundo a pesquisa GfK Tech360. Modelos de marcas prestigiadas, como Apple, dominam esse mercado, oferecendo economia de até 30% em comparação com aparelhos novos.
Riscos de segurança em smartphones seminovos
Especialistas em segurança cibernética alertam que smartphones seminovos podem ser alvos fáceis para cibercriminosos devido a software desatualizado, malware pré-instalado e falhas no processo de recondicionamento. Daniel Barbosa, Pesquisador em Segurança da ESET Brasil, destaca que dispositivos usados podem estar fora do suporte do fabricante, ou seja, não recebem mais atualizações no sistema operacional e ficam vulneráveis a ataques.
Ele recomenda verificar se o aparelho usado passou por revisões rigorosas e está utilizando um sistema operacional atualizado.
Procedimentos essenciais antes e após a compra de celulares usados
Para minimizar riscos, é crucial realizar pesquisas detalhadas sobre a fonte de compra, assegurando-se de que o vendedor é confiável e oferece garantia mínima de um ano. Hoje, esse item é comercializado desde pelos próprios fabricantes até varejistas, empresas de telecomunicações e vendedores particulares.
Evite dispositivos desbloqueados ou com acesso root, pois podem ter segurança comprometida. Após a compra, realize uma redefinição completa para apagar dados anteriores e atualize o software do dispositivo para a versão mais recente.
Sinais de malware e como proteger seu dispositivo
Fique atento a sinais de malware, como anúncios indesejados, aplicativos desconhecidos, desempenho lento e consumo excessivo de bateria.
Instale um software de segurança confiável para detectar e remover possíveis ameaças. Posteriormente, configure o bloqueio de tela, PIN ou autenticação biométrica. Fazer backups automáticos em nuvem também é uma prática para reforçar a segurança, especialmente se o aparelho for perdido ou furtado.
Os aplicativos requerem atenção especial. É recomendável apagar os não utilizados para minimizar a superfície de ataque e verificar as permissões ativas. Se o aplicativo solicitar acesso a mais do que o necessário, fique em alerta.
Melhores práticas de segurança para celulares seminovos
Ative criptografia e autenticação multifator para todas as contas no dispositivo, desligue conexões Bluetooth e Wi-Fi quando não estiverem em uso, e evite redes Wi-Fi públicas sem VPN. E-mails com links ou anexos suspeitos devem ser tratados com cautela para evitar phishing.
Daniel Barbosa, Pesquisador em Segurança da ESET Brasil, acrescenta:
Se o dispositivo for usado para trabalho, siga as políticas de segurança da empresa para proteger dados corporativos. Os riscos descritos podem ser ampliados se os agentes da ameaça conseguirem usar o celular conectado como trampolim para acessar dados e sistemas corporativos.